segunda-feira, 24 de junho de 2013

Aumenta a dívida tributária dos principais clubes brasileiros

Esse post traz a visão sobre o endividamento de 21 (em alguns pontos 23) clubes brasileiros preparado pela BDO RCS, filial brasileira da empresa de consultoria e auditoria BDO.
Os analistas da empresa optaram, como já fazem há algum tempo, em mostrar o endividamento dos clubes considerando o Endividamento Total Líquido, que corresponde ao total do Passivo menos o Patrimônio Líquido, descontando o Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo. Ou seja, não entra no endividamento total tudo que é passivo, o que seria irreal. O responsável pela área Esporte Total da BDO, Pedro Daniel, usou uma comparação interessante: considere uma conta de aluguel que vence na próxima semana e ainda não foi paga como exemplo para este conceito. O locatário tem esse dinheiro em conta, mas está aguardando o vencimento para quitar. Sendo assim, neste caso, essa conta não entraria no endividamento total líquido.
Esse estudo foi desmembrado em cinco partes (duas delas, sobre a Timemania, deixei fora, visto que recentemente foi postado outro levantamento sobre esse mesmo ponto):
- Endividamento Total
- Dívida Timemania
- Endividamento Total Sem a Timemania
- Endividamento Tributário
- Endividamento com Empréstimos
O gráfico acima mostra com clareza a evolução do endividamento de 23 clubes brasileiros, com o total chegando a R$ 4,7 bilhões de reais no fechamento de 2012, o que representa um crescimento de 11% sobre 2011 e de 77% desde 2008, que representa um crescimento médio anual de 19,2%.
Um rubronegro em cada ponta: o Flamengo é o clube com o maior endividamento total, enquanto o Atlético Paranaense é o único a apresentar uma situação equilibrada e confortável, como vemos na tabela acima. Em 2011, o valor devido pelos clubes cariocas representava 43% do total, percentual que subiu para 47% em 2012.
O quadro acima mostra a divisão do endividamento de 21 clubes e não mais de 23, como nos anteriores. Reparem no crescimento de 19,1% do endividamento tributário. Esse item é, isoladamente, o de maior peso no total do endividamento desses 21 clubes.
A tabela acima mostra que os dois clubes de maiores torcidas foram os que apresentaram os maiores crescimentos percentuais em suas dívidas tributárias sobre o ano anterior: 58% do Flamengo e 46% do Corinthians. Essa informação ganha particular importância em função da movimentação que ocorre no Congresso visando a um novo perdão e acordo para dívidas dos clubes – tema do próximo post.
Podemos ver no quadro acima que onze dos vinte e um clubes apresentaram redução no valor de suas dívidas financeiras. Contrariando essa tendência, o São Paulo foi o clube com maior crescimento em números absolutos, com um total de 53,2 milhões de reais. Esse endividamento já foi objeto de um post específico: “São Paulo paga um Ganso por ano para bancos”.
Reforçando o que disse acima, o mais preocupante nesse levantamento é o crescimento da dívida tributária, ponto que abordarei em texto a ser postado brevemente. De maneira geral, nossos clubes continuam mais preocupados com a gastança do que com a poupança. Sustentabilidade ainda é vocábulo feio e não compreendido, propositalmente. Para parte dos torcedores é palavrão de coisas do ambiente, que nada tem a ver com o futuro de seus clubes de futebol, o que, infelizmente, está muito longe da verdade. Porém, quando toda a preocupação está voltada para o aqui e agora, para a conquista do título do torneio em andamento, futuro e sustentabilidade são, mesmo, palavrões e coisas para não serem pensadas.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Clubes brasileiros deixam paixão de lado e profissionalizam gestão

Para administrar orçamentos cada vez maiores, equipes convocam administradores profissionais para comandar suas rotinas



Dinheiro, dinheiro, cada vez mais dinheiro — é complicado lidar com ele. Não faz muito tempo, dirigir um clube de futebol se limitava a administrar um grupo de jogadores e um estádio que, no frigir dos ovos, não passava de um gramado com arquibancadas. O orçamento nem variava muito de clube para clube.
Agora, o esquema mudou: ou o presidente aprende a gerenciar verbas milionárias de TV, publicidade, direitos de imagem, naming rights, investidores, minishopping, praça de alimentação, estacionamento, compra e venda de jogadores caríssimos, ou seu clube será esmagado inclusive dentro de campo.
A saída? Menos paixão, mais profissionalismo. Com exceção do presidente, perdem espaço os tradicionais dirigentes políticos, aqueles não remunerados, companheiros de chapa que assumem diretorias muito mais na condição de torcedores do que de especialistas. E ganham força os executivos, contratados a peso de ouro para botar ordem na casa.
— Os dirigentes sem salário exercem outras profissões, não conseguem se dedicar integralmente ao clube. E, de um modo geral, não têm uma formação voltada ao esporte ou à gestão. São premissas fundamentais desde que o futebol passou a conviver com recursos consideráveis — diz o badalado CEO (sigla para chief executive officer, em inglês) do Palmeiras, José Carlos Brunoro.
A figura do CEO, bem como a do executivo de futebol e a do gestor de arena, são as novidades mais evidentes de um modelo que há anos avança na Europa — e que aqui ainda engatinha. Não é à toa que os clubes de lá dão show nos brasileiros. Enquanto os times da Inglaterra faturam R$ 9,4 bilhões por ano e os da Espanha arrecadam R$ 6,3 bilhões, o Brasil aparece em sexto lugar no ranking da Pluri Consultoria, com uma arrecadação anual de R$ 3,1 bilhões.
Muito do sucesso europeu deve-se à capacidade de atrair torcedores, o que resulta em dinheiro para estruturar bons times. Na Alemanha, a média de público por jogo nos estádios é de 42 mil pessoas — o Brasil amarga o 18º lugar nessa lista, atrás de Austrália, Ucrânia e Turquia, com menos de 13 mil espectadores por partida.
— O Brasil é uma das maiores economias do mundo e tem uma tradição incontestável nesse esporte. A única explicação para estarmos no segundo escalão do futebol mundial é a ineficiência da gestão — afirma Fernando Ferreira, sócio diretor da Pluri.
É cultural esse atraso brasileiro. Ferreira ressalta que, nos clubes de futebol, a maneira de se estruturar ainda é muito semelhante à da política nacional: ministros da Agricultura, da Pesca ou da Previdência jamais lidaram diretamente com esses setores, conquistaram seus cargos por indicação. No meio futebolístico, é comum ver médico dirigindo departamento de marketing, desembargador como gerente de futebol.
— Um jornalista integra a chapa do presidente e vira diretor de patrimônio. Mas que diabos o sujeito entende de patrimônio? — questiona o consultor.
É um modelo com dias contados — o mercado exibe transformações. Por quatro décadas o Brasil apresentou dificuldades para formar gestores nos mais variados segmentos, e de pouco tempo para cá os cursos de capacitação eclodiram. Hora de correr atrás da máquina.
Dedicação exclusiva
Quando chegou ao Coritiba em 2010, o diretor-executivo Felipe Ximenes tinha a missão de reerguer um clube em frangalhos, afundado na Série B, com míseros 2,5 mil sócios contribuindo. Três anos depois, Ximenes recebe propostas dos maiores clubes do país.
Em sua gestão, o time paranaense subiu para a primeira divisão, foi tetracampeão estadual, chegou a duas finais da Copa do Brasil, entrou para o Guinness com o maior número de vitórias consecutivas da história do futebol — foram 24 em 2011 — e hoje usufrui de 33 mil sócios.
— Preferi continuar no Coritiba porque, quando você prega um trabalho de médio e longo prazo, é importante cumprir o que disse — afirma Ximenes, em um discurso que contribui para sua credibilidade no mercado.
Sua primeira decisão no clube do Paraná foi colocar a categoria sub-20 a treinar no mesmo horário e no mesmo local dos profissionais. A medida facilitou a integração entres os dois elencos — os mais jovens, quando ingressavam no time principal, eram recebidos sem resistência pelos veteranos.
Hoje, 40% do plantel é formado por jogadores da base, e a meta é atingir 60% em 2016. Com isso, a folha de pagamento diminui, o clube mantém a maior parte dos direitos econômicos sobre os atletas e, principalmente, o time forma jogadores comprometidos com a história e a filosofia do clube. A maior atribuição de um executivo de futebol é enxergar o que só um qualificado gestor de pessoas — e de negócios — é capaz.
Executivo de futebol do Grêmio, Rui Costa revela que a contratação do chileno Eduardo Vargas tem outros interesses além do futebol veloz do atacante. Um grupo de investidores do Chile negocia um aporte financeiro expressivo no Grêmio — o interesse ocorre porque Vargas está próximo dos consumidores de Porto Alegre.
Newton Drummond, que ocupa o mesmo cargo no Inter, revela que o contrato dos jogadores já inclui metas de produtividade. Atacantes ganham aumento no salário se cumprirem metas de gol, zagueiros precisam estar no elenco principal em pelo menos 60% dos jogos em um ano.
O executivo de futebol

Principais funções: prospectar jogadores, criar estratégias e chefiar a comissão técnica
Remuneração: entre R$ 80 mil e R$ 200 mil

Planejar e executar

No Palmeiras, José Carlos Brunoro manda em tudo — só não manda na área financeira, prefere que outro CEO cuide especificamente dessa parte. Modesto, ele diz que o presidente é quem manda, que os diretores políticos jamais atuam como figuram decorativas.

Mas a verdade é que, em três meses, após cair para a Segunda Divisão, o Palmeiras saltou de 8 mil para 25 mil sócios com Brunoro cobrando metas de quatro diretorias, inclusive — e especialmente — a de futebol. O clube foi atrás de jogadores com perfil combativo e manteve diariamente conversas com cada um dos atletas, em separado:
— Esclarecemos que o momento financeiro era difícil e que, se não éramos a equipe mais charmosa tecnicamente, precisávamos passar à torcida um espírito muito aguerrido. Todos os profissionais do vestiário, de massagistas a nutricionistas, foram envolvidos nesse discurso. Ainda é rara nos clubes brasileiros a presença do CEO, que executa as decisões da presidência e monitora prazos para o cumprimento de objetivos em todos os setores.
O problema é que a resistência dos figurões políticos, líderes das chapas que comandam os clubes, nem sempre é quebrada. Um caso ilustrativo é o ex-secretário da Fazenda Aod Cunha, contratado pelo Inter em 2011 para implantar uma moderna gestão de negócios. Em poucas semanas, deixou o clube devido à falta de autonomia que acabou enfrentando.
— Aos poucos, vão crescendo os CEOs no Brasil. E onde eles conseguem trabalhar o clube avança. Dentro de um ano, esses profissionais estarão disseminados — prevê o consultor esportivo Fernando Ferreira.
O CEO
Principais funções: executar decisões da presidência, cobrar metas, administrar diretores
Remuneração: entre R$ 80 mil e R$ 100 mil

Patrimônio rentável
Presidente da Arena Porto-Alegrense, o engenheiro Eduardo Pinto avalia propostas de churrascarias do Brasil inteiro — uma delas construirá seu restaurante logo acima do setor da Geral, no estádio do Grêmio. Os camarotes, no próximo semestre, começarão a funcionar como escritórios com portaria e recepção 24 horas por dia. E lojas de primeira linha vão aparecer em seguida nos corredores atrás das arquibancadas Em resumo, a arena gremista mal começou a operar como Eduardo Pinto imagina:
— Esse estádio custou R$ 630 milhões, não pode ser utilizado apenas em 40 jogos no ano. Precisamos de outras finalidades que contribuam para a rentabilidade do projeto e que aproximem mais o torcedor do clube.
É essa a tendência de norte a sul no Brasil inteiro. Graças à Copa do Mundo, as chamadas arenas multiuso substituem os antigos estádios que meramente recebiam jogos — e, para administrar esses equipamentos gigantes, nenhum clube dará conta sozinho.
Marcelo Flores, presidente da Brio — empresa responsável pela gestão do futuro Beira-Rio — antes trabalhava na administração do Engenhão, onde negociava a instalação de uma universidade com 5 mil alunos no complexo do estádio. Um posto de gasolina, um drive-thru e uma fábrica de gelos para abastecer os restaurantes do Engenhão também avançavam sob o seu comando.
— Não se admitirá mais o cachorro-quente frio e o refrigerante quente em estádio. Um serviço de shopping center requer uma administração altamente profissional.
O gestor de arenas
Principais funções: atrair publicidade, fechar parceria com empresas, administrar a manutenção do estádio
Remuneração: entre R$ 20 mil e R$ 40 mil


Fonte: Zero Hora

Publicado em: 18.06.2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Emoção do Rádio...



Narração do pênalti defendido pelo goleiro Victor do Galo.

Imagine o cara que tava escutando no "radinho" o jogo...





Narração: Osvaldo Reis - Rádio Globo


segunda-feira, 3 de junho de 2013

2° Fase Copa do Brasil

Análise da participação dos 04 clubes do Paraná na segunda fase da Copa do Brasil 2013.


Partidas de Ida da Copa do Brasil 2013- 2° Fase
Jogo
Resultado
Renda Líquida Partida
Nacional-AM x Coritiba-PR
4x1
Não Informado
América- RN x Atlético-PR
2x6
R$ 16.677,46
Cianorte-PR x Atlético-GO
1x3
(R$ 4.147,00)
Arapongas-PR x Figueirense-SC
0x0
R$ 26.352,55

Partidas de Volta da Copa do Brasil 2013- 1° Fase
Jogo
Resultado
Renda Líquida Partida
Coritiba-PR x Nacional-AM
1x0
(R$ 90.091,92)
Atlético-PR x América-RN
Não Houve
----------------
Atlético-GO x Cianorte-PR
Não Houve
----------------
Figueirense-SC x Arapongas-PR
3x1
R$ 28.571,86


Vamos à análise de cada clube:

Atlético-PR
No quesito futebol foi excelente para o CAP que não precisou fazer o jogo da volta, voltou com a classificação no primeiro jogo já, com uma vitoria fácil por 6x2.

Financeiramente conforme o regulamento da competição voltou com 60% da renda da partida “R$10.006,48 no bolso”.

Cotas Acumuladas:
Cota de Participação paga pela CBF para a 1° fase R$ 265.000,00
Cota de Participação paga pela CBF para a 2° fase R$ 265.000,00
Cota de Participação paga pela CBF para a 3° fase R$ 400.000,00

 Próximo adversário: Naviraiense –MS, datas não definidas pela CBF.


Cianorte-Pr:
Caiu em casa diante do Atlético-Go pelo placar de 1x3.

Financeiramente novamente teve prejuízo de (R$ 4.147,00) jogando em casa, para um público pagante de 819 pessoas apenas. Detalhe que este jogo foi no feriado do dia do Trabalhador a tarde a pedido da diretoria do Cianorte, pois, a noite teria jogo do Corinthians na TV pela libertadores e a renda poderia sem menor ainda, volto a dizer: lamentável este tipo de situação no Estado.

Cota de Participação paga pela CBF para a 1° fase R$ 150.000,00
Cota de Participação paga pela CBF para a 2° fase R$150.000,00

Resumo da Participação: Como não passou pela 2° fase perdeu os R$ 400.000,00 da 3° fase, Lucrou com a competição inteira R$ 294.388,75.

Arapongas-PR:
Meu ponto de vista é de que o Arapongas-Pr esta de parabéns, apesar de ter caído na segunda fase da competição, Caiu diante do Figueirense-SC um clube de serie B, empatou em casa pelo placar de 0x0 e perdeu no Orlando Scarpelli por 3x1

Financeiramente sua bilheteria lhe rendeu R$ 26.352,55.

Cota de Participação paga pela CBF na 1° fase R$ 150.000,00
Cota de Participação paga pela CBF na 2° fase R$ 150.000,00

Resumo da Participação: Como não passou pela 2° fase perdeu os R$ 400.000,00 da 3° fase, Lucrou com a competição inteira R$ 361.145.10.


Coritiba-Pr: (Analise de um amigo Coxa)
O Coxa não jogou nada na primeira partida contra o Nacional-AM, estava de ressaca pelo Tetra... Resultado disso uma derrota por 4x1 para um time da Serie D do Brasil, “jogadores profissionais não podem brincar de jogar futebol”.
Segundo jogo fez o que pode, mas, não era o dia da Bola balançar as redes, por falta de sorte e de competência, ganhou de 1x0 e deu adeus a competição...

 Financeiramente teve Déficit de (R$ 90.091,92) no jogo da volta

Cota de Participação paga pela CBF para a 1° fase R$ 265.000,00
Cota de Participação paga pela CBF para a 2° fase R$ 265.000,00

Resumo da Participação: Como não passou pela 2° fase perdeu os R$ 400.000,00 da 3° fase, Lucrou com a competição inteira R$ 444.987,98.





Segunda fase foi um desastre para o Futebol Paranaense, onde dos 04 representantes, somente 01 deles passou de fase.

Veremos até onde vai Atlético-Pr na competição.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Por que Caímos?"

"Por que Caímos?"

Vídeo Motivacional... Nunca desista de NADA...









"A maioria de vocês dizem que querem ter o SUCESSO, mas não o querem para valer... vocês só querem "meio" sucesso... A maioria de vocês não querem o sucesso mais do que querem uma festa ou dormir..." 

Texto inserido neste vídeo acima, mas que foi retirado do vídeo "Futebol Americano - Sucesso" disponível no You Tube.



Bom final de semana a todos...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Marcação Individual por Setor X Marcação por Zona


Vídeo que mostra de forma simples a diferença entre:

Marcação Individual por Setor;
Marcação Individual por Camisa;
Marcação por Zona.




Vídeo curtinho de 7 Minutos, vale a pena dar uma olhada...



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Esquema Tático para Futebol de 7


Esquema Tático para Futebol de 7

Com a bola nos pés, os seis jogadores de linha se tornam atacantes, liderados pelo pivô, que exerce a mesma função do pivô do futsal; sem a bola, os seis jogadores tornam-se defensores, marcando individualmente e organizados pelo beque (fixo)

A atitude do pivô na organização do ataque e a movimentação dos alas são fundamentais para a equipe. Ops, o que faz essa linguagem do basquete em uma revista de futebol? Sem confusões, é futebol mesmo: society, modalidade que atrai 4 milhões de praticantes só no Estado de São Paulo. No futebol de campo, qualquer um que acompanhe conhece e palpita sobre os esquemas táticos. Alguns até sentenciam que o time foi mal porque o técnico optou pelo 3-5-2. “Se tivesse montado um 4-4-2...” Ok. E no society? Quais são os esquemas de jogo? Como jogam as principais equipes? Como se movimentam o goleiro e os seis atletas da linha?

Obviamente, no campo menor, os times jogam mais compactos, e os jogadores têm de ser versáteis. É preciso que cada jogador saiba atacar e defender, para saber preencher os espaços.

Técnicos e atletas do society apontam uma regra básica: com a bola nos pés, os seis jogadores de linha se tornam atacantes, liderados pelo pivô, que exerce a mesma função do pivô do futsal, ou seja, organizar o ataque e finalizar quando preciso. Sem a posse de bola, os seis jogadores tornam-se defensores, marcando individualmente e, organizados pelo beque (ou fixo), recompondo a zaga. Os outros quatro jogadores têm a função de fazer a ligação entre defesa e ataque; são os alas defensivos, que auxiliam o beque, e os alas armadores (ou avançados), que fornecem a bola para o pivô. Os quatro alas estão sempre em movimento e desempenham funções defensivas e ofensivas. Alguns times jogam com um atleta que ocupa o meio da quadra, chamado de meia ou, simplesmente, meio-de-quadra.

As principais variações táticas do esporte são as seguintes:
Esquema: 1-3-3
  


Os dois alas defensores (2 e 4) podem ter características ofensivas e defensivas. O fixo (3) atua livre para facilitar as coberturas dos seus alas. Os alas avançados (5 e 7) têm de ser velozes e capazes de centrar a bola na área e também de finalizar quando preciso. O papel do pivô (6) nesse esquema é se movimentar na área adversária e finalizar com precisão.

Esquema: 1-3-1-2

Variação do 1-3-3, este esquema pretende repartir melhor o espaço de quadra, recuando um dos alas avançados (5) que vira o meio-de-quadra para equilibrar as linhas defensiva e ofensiva. Assim, têm-se três defensores, um meio-de-quadra e dois atacantes. Os dois alas (2 e 4) podem ter características ofensivas e defensivas. O papel do fixo (3) é fazer as coberturas na defesa e dar a saída de bola. O meio-de-quadra irá armar as jogadas ofensivas e tem de ser um jogador que saiba finalizar e passar com precisão. Os dois avançados têm de ter grande mobilidade, facilidade de se desmarcar, velocidade e bom nível de finalização. Devem também ajudar a defesa, marcando a saída de bola do adversário.

Esquema: 1-3-2-1

Essa distribuição tipo pirâmide tem como objetivo principal reforçar o meio campo, melhorando a distribuição dos atletas em quadra. O pivô (7) é adiantado, e os dois alas de ataque (5 e 6) ocupam o meio-campo. A defesa mantém as funções dos esquemas anteriores.  Os dois meias jogam lado a lado, mas um tem funções mais defensivas e o outro, mais ofensivas. Cabe ao pivô ter muita mobilidade, grande facilidade para se desmarcar, facilidade para cabecear, velocidade e boa finalização.
Segundo os técnicos, este sistema dá ao time maior solidez defensiva.

Esquema: 1-4-2

É a retranca do society, uma variação do 1-3-2-1, com um meia atuando recuado como um segundo fixo (5). É utilizado geralmente por equipes de perfil defensivo, ou perante equipes adversárias muito superiores. Os alas que atuam ao lado dos fixos (2 e 4) sobem para atacar e voltam para defender. Os fixos (3 e 5) atuam na cobertura dos alas, fecham o meio e iniciam as jogadas de ataque. Eles devem ter bom senso de colocação, ser fortes no jogo aéreo e eficazes nos desarmes. Um dos meias (6 e 7) deverá ter funções mais defensivas e o outro funções mais ofensivas.

Esquema: 1-2-3-1

Super ofensivo, esse esquema é a contrapartida do 1-4-2. É utilizado especialmente por equipes que “vão para cima” ou contra times muito mais fracos. Os dois fixos (2 e 3) têm de ter muita capacidade para as coberturas, ser muito rápidos, saber iniciar as jogadas de ataque, ser fortes no jogo aéreo e eficazes nos desarmes. Os dois alas (4 e 6) devem ser rápidos, técnicos e com facilidades de chegar à área adversária. O meio-de-quadra (5) deverá ter todas as qualidades de um bom organizador de jogo e saber se posicionar. O pivô (7) deverá ser muito veloz, com capacidade de se desmarcar, saber prender a bola no campo adversário e voltar para ajudar a defesa quando o time não tiver a posse de bola.


Agora é só ver qual Esquema Tático se enquadra melhor em seu Time de Pelada...


Texto retirado da Internet.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

É a hora da participação da galera...


É a hora da participação da galera no Blog...


Preciso que ATLETICANOS, COXAS e PARANISTAS me mandem textos, resenhas sobre o Campeonato Paranaense 2013... 

O texto deve falar sobre o seu Clube do coração, fazendo um balanço da competição, citando os pontos positivos e negativos do desempenho no campeonato estadual, reforços são precisos para as competições nacionais? Quais posições? dentro da realidade se quiser sugerir nomes...

O texto deve ser encaminhado para: fcarzino@gmail.com

Fico no aguardo


Fim do Estadual 2013


Chega ao Fim mais um Campeonato Paranaense.


Parabéns ao Coritiba F.C. pelo Tetracampeonato...

Parabéns ao Londrina E.C. pelo Título do Interior



Aos demais clubes: resta trabalhar e planejar o futuro...

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Copa do Brasil - Outros dados da Primeira Fase.


 Conforme havia prometido, segue quanto alguns clubes deixaram de lucrar não eliminando o seu adversário no primeiro jogo da Copa do Brasil.


Partidas de Ida da Copa do Brasil 2013- 1° Fase
Jogo
Resultado
Renda Líquida Partida
Remo-PA X Flamengo-RJ
0x1
R$ 684.067,81
Sobradinho-DF x Botafogo-RJ
0x0
R$ 497,723,07
Flamengo-PI x Santos-SP
2x2
R$ 294.791,00

Flamengo-RJ deixou de Ganhar R$ 410.440,86
Botafogo-RJ deixou de Ganhar R$ 298.633,85
Santos-SP deixou de Ganhar R$ 176.874,60

Exemplo a ser seguido:
Partidas de Ida da Copa do Brasil 2013- 1° Fase
Jogo
Resultado
Renda Líquida Partida
Rio Branco-AC x Inter-RS
0x2
R$ 109.247,11

Inter-RS ganhou por ter eliminado no jogo de ida R$ 65.548,67

Para quem reparou no texto anterior que o Cianorte-Pr teve apenas 632 expectadores, e este não foi o menor publico da primeira fase, teve públicos menores, o do Cianorte-PR ficou em 9° entre os piores.
Piores Públicos:
Ranking
Público Pagante
Jogos
164
Veranópolis-RS  x  Santo Andre-SP
207
Betim-MG  x  Bangu-RJ
347
Resende-RJ  x  Caxias-RS
368
Águia-PR  x  Nacional-AM
477
América-MG   x  Gurupi-TO
478
Bangu-RJ  x  Betim-MG
554
Tupi-MG  x  Luverdense-MT
557
Ji Paraná-RO   x   América-RN
632
Cianorte-PR   x  Barueri-SP
10°
647
Fast Clube-MA   x  CRB-AL

Maior Público:
Público Pagante
Jogos
20.493
Remo-PA X Flamengo-RJ